E hoje eu não sinto que tenho como escapar.
A coisa me é tão automática que nem me vejo correndo atrás dela.
Não quero, não posso, não preciso dessa merda. Mas ela me faz tanta falta, ah como faz.
O medo, a apreensão, a ansiedade e paranóia. Então a dor, a dormência, a alegria, paz total. Logo menos fico inquieta e consequentemente triste, culpada, depressiva, enjoada.
Preciso de mais um pouco.
Um dia desses resolvi que não queria mais e coloquei numa mesma mesa o verde e o branco. Isso me fazia tão mal e bem ao mesmo tempo. A sensação era inexplicável, mas as mesmas merdas de coisas me aconteciam depois de meia hora.
Novamente isso se tornou tão bom, e agora sei que não tenho apenas amigos. Tenho sócios e irmãos.
Três anjos estão sempre por lá pra me fazer mudar de ideia. Por eles eu mudo, eu passo à outra dimensão e vivo como se eu fosse muito normal.
Não tenho muito tempo, eu sei.
sexta-feira, 26 de março de 2010
terça-feira, 2 de março de 2010
A falsa falta.
Eu leio e releio os meus textos favoritos. Cada palavra sua me faz ficar imaginando no que estava pensando na hora em que os fez. Não vou dizer que alguém tem culpa nessa nossa pequena história, mas até hoje tenho a certeza de que isso deveria ser feito, por mais que doesse e dói até hoje. Eu sei que passa.
Eu apenas me lembro de todas as nossas conversas e como era tudo tão irreal, como nossos sonhos pareciam distantes e no fundo eu sempre soube que não seria assim, que nada deveria ter existido.
Não sei a razão de tal sentimento que me faz te buscar a cada dia e procurar somente por você em outras pessoas, que me impede de continuar mas que ao mesmo tempo me motiva a buscar pelo que eu sonho a cada minuto.
Sei que não poderei ter tal intensidade novamente, viver do mesmo modo que fiz contigo. Afinal você já tem outros planos e os ama mais que qualquer coisa. Mas os meus textos favoritos estarão sempre lá, por mim.
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