quarta-feira, 28 de julho de 2010

Errar de novo

É nisso em que eu penso todos os dias.
Errar com todas as coisas tóxicas, errar com você.
Naquele dia eu saí correndo, e mesmo sem poder fui vê-la, como combinamos. Ah Deus, como estava linda! Como sempre, toda linda. Seu rosto, sua voz, seu jeito, ela, simplesmente ela. Mas voltei pra casa pensando em você, foi inevitável e logo comecei pensar ter ouvido a sua voz, ter sentido seu cheiro. Tive que segurar a vontade de correr pra sua casa e te tirar de lá pela janela e te devolver apenas pela manhã, ou melhor, não te devolver nunca mais. Logo percebo que é só mais uma tolice, produto da minha imbecil imaginação, assim como você que há algum tempo só existe na minha imaginação e quem sabe nas coisas que você escreve.
Mas pra mim sei que não será real novamente, afinal ela sempre estará lá por você e não eu.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Meme

A proposta é:
1. Agarrar o livro mais próximo.

2. Abrir na página 161.
3. Procurar a 5ª frase completa.
4. Colocar a frase no blog.
5. Não escolher a melhor frase nem o melhor livro! Utilizar mesmo o livro que estiver mais próximo.
6. Passar a 5 pessoas.

A frase do livro mais próximo foi a seguinte.
- São praticantes de jogging!

OK não fez o menor sentindo. Fazer o que? u_u
O livro: O Restaurante no Fim do Universo do Douglas Adams.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Não faz sentido.

     Eu não quero mais escrever. Mas algum desejo estranho me faz voltar aqui e dizer coisas incompreensíveis, descrever sentimentos medíocres e acreditar que algo surpreendente vai acontecer.
Relamente, aconteceu. 
     Aconteceu algo surpreendentemente ruim, foi o inferno novamente.
     A sequência foi: Um sonho, a felicidade, a empolgação, a descoberta, o surto, a confusão, a destruição de todas as coisas boas, o desespero, a tentativa de fuga, o abandono declarado, a falha no suicídio, no dia seguinte a segunda-feira de ressaca e trabalho, como se não importasse nem um pouco tudo o que aconteceu. E não importa para as pessoas, apenas pra mim.
     Não consigo não me importar, não posso. É uma parte essencial de mim, não consigo.
     E às vezes somem as palavras pra explicar tudo o que eu quero sem ter de dizer, isso de fato é muito difícil mas eu quero dizer algo que mude, que vire a página e não que faça pessoas tristes e doentes que leem tudo isso conservarem seu estado de espírito tão perturbado, tão frio, tão cheio de nada.
     É por isso que me recuso a continuar.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Puramente vazio.

Eu sempre procuro por ela, seja no lugar que for. Sempre espero vê-la, ou ao menos alguma marca que ela tenha deixado e claro que eu encontro. Eu sempre encontro.
Algumas palavras bem combinadas aqui outras que eu não entendo acolá. Mas quando eu esbarro em algo familiar é inevitável sentir um espasmo, não sei se de alegria, medo ou o quê, mas é tão bom saber que ela ainda lembra das coisas que eu disse uma vez, assim, ao acaso.
Não são apenas palavras, são partes de seus pensamentos, os mais sinceros. Mas são indecifráveis, apenas ela os entende, desconfio eu.
As lembranças já não tenho mais, os sentimentos já foram sufocados pelas circuntstâncias, mas é insanidade dizer que não me importo, pois pra mim ela ainda faz parte de tudo.

Sempre em vão.

Porque é sempre tão difícil de começar?
Há semanas venho tentando ajuntar as minhas ideias e voltar a escrever.

Bom, posso então começar falando de você.
Você, que provavelmente nunca vai ler isso aqui, eu realmente espero que não.
Você que tem o melhor cheiro do mundo sem precisar de perfume algum.
Você que me ouve, que acha que me conhece, mas, ah Deus, se soubesse as coisas que ando aprontando certamente não olharia para mim novamente.
Você que perturba meus pensamentos todas as noites, sem ao menos desconfiar disso.

Um dia sem você é muito tempo, então o que dizer dos meses que passo sem te ver?
Olho para aquela casa por onde passo todos os dias, olho fixamente tentando imaginar se você está lá e a cada dia eu tento entender a minha própria mente, tento ter certeza das minhas hipóteses e já não há dúvida: você é a tal. Vou te levar comigo pro resto da vida.
Não é amor, não é paixão, não é algo que eu possa descrever. Não existe nome e talvez nem quem sinta o mesmo.
É como se você fizesse parte de mim, pois não imagino mais nada sem você.